quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Colonização Espanhola na America

A chegada dos espanhóis à América insere-se no contexto da expansão marítima europeia. A colonização levou a Espanha a fazer incursões no novo continente, dominando e destruindo sociedades indígenas, como a dos incas e dos astecas, em busca de metais preciosos encontrados e explorados em grande quantidade pelos conquistadores, que se utilizavam para tanto da mão-de-obra servil indígena.
Para consolidarem sua dominação nos territórios americanos, os espanhóis tiveram que travar muitas batalhas contra os habitantes nativos do continente. Os principais obstáculos para a conquista espanhola foram os impérios Inca e Asteca. Apesar de já estarem em declínio quando da chegada dos espanhóis e de não formarem um império com poder centralizado, os Maias representaram uma resistência considerável em cada uma de suas cidades autônomas.
Na conquista, os espanhóis consolidavam alianças com diversos povos indígenas. Esses povos não eram homogêneos, cada um tinha seus próprios interesses, cultura, inimigos, aliados. Os espanhóis exploraram as rivalidades existentes entre os povos indígenas, facilitando assim sua vitória.
O número de aliados nativos tendia, inclusive, a superar o número de espanhóis nas batalhas. O uso de africanos também foi considerável, importância que foi aumentando à medida que se prolongava a conquista
Escravidão Indigena No Brasil

A escravidão pode ser definida como o sistema de trabalho no qual o indivíduo (o escravo) é propriedade de outro, podendo ser vendido, doado, emprestado, alugado, hipotecado, confiscado. Legalmente, o escravo não tem direito: não pode possuir ou doar bens e nem iniciar processos judiciais, mas pode ser castigado e punido.
Chegando ao Brasil, no século XVI, os portugueses encontraram diversas tribos indígenas. Os índios plantavam mandioca, algodão e milho. Alimentavam-se com o produto do que plantavam, e ainda, com a caça e a pesca. Teciam com algodão e trabalhavam a cerâmica. Tinham uma vida livre e autônoma e boas relações com os portugueses. Por isso, quando iniciou a exploração do pau-brasil, os índios ajudavam os portugueses, derrubando árvores e levando-as aos portos de embarque, trabalho grande e sem justa remuneração.
Iniciando a colonização do Brasil, os portugueses começaram a expulsar os nativos da terra, a capturar os índios, transformando-os em escravos, mão de obra mais barata do que os negros. Nesta escravidão, os índios foram vítimas da violência à sua dignidade e a perda da liberdade. A escravidão indígena começou em 1534 e foi até 1755. O fim desta escravidão se deu através das leis de 1755 e 1758.
O índio só deixou de ser escravo, quando existiram condições econômicas para comprar negros. Os trabalhos de catequese dos jesuítas se opunham à escravidão. Para o desempenho dessas atividades econômicas, a mão de obra indígena era barata e essencial. A abolição da escravidão indígena ocorreu somente de forma definitiva depois, por iniciativa do Marquês de Pombal. Primeiro, por lei de 6 de junho de 1755, válida para o Estado do Grão-Pará e Maranhão. Depois, em 1758, a medida foi ampliada, por alvará, para o Brasil todo
Colonização Portuguesa No Brasil
- Porque durante três décadas o Brasil foi relegado a um plano secundário? A resposta é simples : "lucro". Nesse momento, Estado e burguesia portugueses estavam mais interessados na África e na Ásia, porque aí os lucros eram imediatos com o comércio das especiarias asiáticas e dos produtos africanos, como o ouro, o marfim além do escravo negro. Os lucros conseguidos com a extração do pau-brasil eram insignificantes se comparados com os afro-asiáticos.
Porém, as coisas mudaram um pouco e no final da década de 1520, Portugal via uma dupla necessidade de iniciar a colonização no Brasil. Por um lado, o reino passava por sérios problemas financeiros com a perda do monopólio do comércio das especiarias asiáticas. Por outro lado, a crescente presença estrangeira, notadamente francesa, no nosso litoral, ameaçava a posse portuguesa no novo mundo. Nesse sentido, o governo português enviou ao Brasil em 1530, a primeira expedição colonizadora, sob comando de Martim Afonso de Sousa. Essa expedição visava povoar a terra, defende-la, organizar sua administração e sistematizar a exploração econômica; enfim, colonizá-la.
- Martim Afonso de Sousa, também destacou-se em nossa história ter trazido as primeiras mudas de cana-de-açúcar na região de são Vicente (SP) - produto que representará o primeiro grande momento da economia colonial - promovendo a instalação do primeiro engenho do Brasil (Engenho do Governador) e dando condições para fundação em 1532 de São Vicente, primeiro núcleo populacional do Brasil.
Pode-se ainda avaliar a importância de sua expedição, sabendo que foram principalmente os seus resultados o que provavelmente levou o rei de Portugal D. Jõao III ao plano de subdividir o Brasil em donatarias, primeiro passo para sua colonização regular. Essas donatarias ou capitanias hereditárias representam o primeiro projeto político-administrativo para colonização do Brasil, reproduzindo, com algumas diferenças, o sistema já experimentado pelo governo português em suas ilhas no Atlântico africano."
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Palacio de Versailles

Considerado há 30 anos patrimônio Mundial da Humanidade, o castelo de Versailles, é uma das mais belas realizações da Arte Francesa do século 17.
Este castelo foi residencia dos reis da França: Louis XIV, Louis XV e Louis XVI. Um dos maiores do mundo, possui 700 quartos, 2 mil janelas e mais de 1000 lareiras e o parque que envolve o palácio têm, aproximadamente, 700 hectares.
Ele se localiza relativamente perto da estação de trem (RER), é só sair e ir seguindo as placas, e claro o enorme fluxo de turistas. Recomendo chegar relativamente cedo, pois as filas normalmente são bem grandes e pode fazer com que você perca horas de passeio! Depois que entrar e conhecer bem o castelo, aproveite para conhecer também os jardins, relaxar nos gramados, alugar uma bicicleta, andar de mini-barquinhos e até fazer um pique-nique!
Revoluçao Francesa

Se houvesse uma data apenas para a humanidade, ela seria 14 de julho. É a data oficial da Revolução Francesa. Foi quando, em 1789, caiu a Bastilha, a prisão que uma multidão de franceses tomou em busca da munição guardada nela. Batidos os guardas que cuidavam da Bastilha, os presos políticos foram libertados. Surgia um mundo novo, sob os gritos de liberdade, fraternidade e igualdade.
A Revolução Francesa percorreu todos os caminhos típicos das grandes revoluções. Foi-se moldando sob a opressão a injustiça de um regime em que nobres e religiosos eram absurdamente favorecidos em detrimento do povo. Começou relativamente branda, sem que estivesse ainda claro o papel do rei Luís XVI e da rainha Maria Antonieta. Aos poucos virou uma revolução como tem que ser. Para isso, foi preciso que radicais jacobinos como Robespierre, Danton e Marat tomassem o poder e fizessem cair cabeças sob guilhotinas — destinadas, como notou o historiador Jules Michelet, a abreviar o suplício dos condenados. (Os revolucionários franceses não repetiram o horror das execuções da Igreja Católica na Inquisição.) O casal real não podia escapar e não escapou. Revoluções como a Francesa não são feitas com tapinhas nas costas. Uma ordem estabelecida só cede a uma nova ordem pela força.
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